Bariátrica
A obesidade é uma doença crônica que afeta milhões de brasileiros. Estima-se que mais de 34% da população nacional esteja com algum nível de obesidade, de acordo com o SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional), tornando-se uma das doenças que mais cresce no país.
Índice de Massa Corpórea (IMC)
Até 25
Saudável
25-30
Sobrepeso
30-35
Obesidade grau 1
35-40
Obesidade grau 2
+40
Obesidade grau 3 ou mórbida
As causas são múltiplas: má alimentação, predisposição genética, hábitos de vida, comportamentos e doenças hormonais, além de aspectos emocionais e falta de acesso a uma alimentação de qualidade por questões socioeconômicas.
Doenças e comorbidades associadas à obesidade:
Hipertensão arterial
Diabetes mellitus tipo 2
Doenças cardiovasculares (infarto e AVC)
Doenças hepáticas (esteatose hepática)
Ansiedade e depressão
Apneia do sono
Refluxo
Colesterol e triglicérides alterados
Uma das ferramentas mais seguras para o manejo da doença e suas complicações é a Cirurgia Bariátrica.
Esse é um procedimento que ficou conhecido como “redução de estômago”, por modificar o tamanho do órgão e reduzir a capacidade fisiológica de se alimentar.
Pessoa não operada
Estômago tem a capacidade de consumir aproximadamente 1 a 1,5 litro de alimentos
Pessoa pós-bariátrica
Estômago tem a capacidade de consumir 25ml a 200ml
Quem pode fazê-la?
O Conselho Federal de Medicina atualizou a regulamentação sobre a cirurgia bariátrica. Atualmente, são elegíveis à cirurgia:
- Pacientes com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 40, tendo ou não comorbidades;
- Pacientes com IMC acima de 35 e inferior a 40 com doenças associadas;
- Pacientes com IMC entre 30 e 35, desde que tenham diabetes tipo 2, doença cardiovascular grave com lesão em órgão alvo, doença renal crônica precoce em decorrência do diabetes tipo 2, apneia do sono grave, doença gordurosa hepática não alcoólica com fibrose, afecções com indicação de transplante, refluxo gastroesofágico com indicação cirúrgica ou osteoartrose grave.
Sleeve
É uma técnica que remove uma parte do estômago (cerca de 70% a 80%), sem alterações no eixo intestinal. Por isso, preserva-se a capacidade de absorção de nutrientes.
Bypass
Na técnica, o cirurgião reduz o tamanho do estômago e faz uma ligação direta com parte do intestino delgado. Assim, o alimento passa por um “desvio” (bypass), o que promove dois efeitos principais:
- Restrição – o estômago fica menor, e a pessoa passa a comer porções reduzidas.
- Má-absorção parcial – como o alimento percorre um trajeto mais curto, há menor absorção de calorias e nutrientes.
O sucesso de uma cirurgia é multifatorial. Por isso, a nossa abordagem na Clínica Unimater envolve um tratamento integral do paciente, através da integração de diversas especialidades
Cardiologia
Cirurgia Geral
Nutrição
Psicologia/Psiquiatria
Endocrinologia
Cirurgia do Aparelho Digestivo
Educador Físico
Qual a importância de uma equipe multidisciplinar?
A obesidade é uma doença crônica, que afeta corpo e mente. Com um acompanhamento integral, você otimiza a recuperação cirúrgica e diminui as chances de reganho de peso, além de ter um suporte para preservar a sua saúde a longo prazo.
Não basta a cirurgia, mas sim uma mudança de hábitos que só acontece dia após dia.
O paciente recebe uma reeducação completa, que o direciona a entender o que é a fome física e a fome emocional, lidando com transtornos que podem estar envolvidos na obesidade, como a compulsão alimentar, a ansiedade e a depressão.
Com uma equipe multidisciplinar, você tem:
– Suporte para tirar as dúvidas e se preparar mentalmente para as mudanças metabólicas e fisiológicas
– Orientação nutricional para as adaptações alimentares necessárias após a cirurgia
– Avaliação médica contínua, com controle hormonal e prevenção de complicações
Todas as etapas em um só local!
Contato
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